segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Como passa o tempo, passa mastigando a pele, passa como trovoadas de verão deixando na cara
á banda, gente de boca escancarada, deixando no peito um suspiro crescente.
Expelem veneno cobrindo a culpa seca de palavras vãs e vivem de dedos esticados apontando o seu próprio reflexo.
Perseguidas por fantasmas e histórias alienadas espiam as vidas alheias granjeando uma luz, uma razão, um motivo para viverem, alimentando-se de restos, de sopros gritam para quem as quiser ouvir...
“Sou Feliz!”
Deixei de ter pena, deixei para trás essas coisas insignificantes...
 Como passa o tempo, passa mastigando a pele, passa como trovoadas de verão, deixando no peito um suspiro deixando no meu seio apenas as intenções doces.
No meu regaço abraço a vida a luz o amor, no meu colo respiro livre e ausente de filosofias baratas, tenho em mim o mundo gestante tenho na ponta dos lábios o sal e na ponta dos dedos a doçura dos teus braços...
Seremos mais, seremos melhores, seremos casa, lar, seremos únicos sempre!
Serão apenas mais uns meses...








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