sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O emplastro




Coitadas precisam desesperadamente de se afirmar!

Ou de se Perdoar?
Tropeçam descalças sobre elas mesmas, emergindo da escuridão aos berros...
Poluindo o silêncio de ameaças investem que nem chibarras até á exaustão, sempre no mesmo sentido...

Coitadas, andam perdidas por aquelas bandas!

Aqui, além, acolá, sem eira nem beira, nem cão, nem coleira...

Arrastam coisas, grandes, coisas pesadas, coisas frustradas, coisas escondidas, coisas perdidas...

Coitadas!

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