quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Entrelinhas...

Nas entrelinhas escreves pausas, silêncios em movimentos calculados. Na franqueza das palavras asfixias o meu peito de dúvidas entre a ternura dos teus lábios e o amargo peso da das palavras, deixas ficar a densidade ambígua de uma intenção por revelar...dentro dos teus olhos o amor penetra-me sobre a forma de desejo, incendiando qualquer hesitação... transformando cada momento numa memória viva, permanentemente acesa em cada simples pensamento. Contrafazes o corpo e veste-te de acções pardas e palavras vãs ocultando a vulnerabilidade dos teus sentimentos e o intento que movimenta a vontade oculta dissimulada no teu discurso... transcendes a vulgaridade do momento...encenando equívocos. Nas entrelinhas dos teus gestos, nasce do meu corpo a intuição... sensibilizando todos meus sentidos na busca de uma identidade para além da aparência.

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